O prefeito Iris Rezende (MDB) começa muito mal a segunda metade do provável último mandato de sua extensa carreira política: resolveu entrar e perdeu feio a disputa para a presidência da Câmara de Goiânia.
Foi uma derrota acachapante porque a Câmara de Goiânia será o palco principal das articulações para a formação das candidaturas para a sucessão para a Prefeitura em 2020. Seria o mesmo que o governador eleito Ronaldo Caiado (DEM) não conseguisse eleger o próximo presidente da Assembleia Legislativa. Um desastre completo.
Ciente da dimensão de sua derrota, Iris se apressou ontem em apresentar sua versão de que a eleição de Policarpo não é tão ruim assim politicamente para ele. O prefeito se apega ao discurso de que a nova mesa diretora não fará “oposição burra” ao Paço Municipal e que está “livre” dos vereadores-problema – Vinícius Cirqueira (PROS), Delegado Eduardo Prado (PV), Elias Vaz (PSB), Jorge Kajuru (PRP) e Alysson Lima (PRB).
Uma análise no mínimo ingênua, porque todos continuarão atuando em Goiânia, suas bases eleitorais.