É simples a explicação para as crises múltiplas de (des)governo de Ronaldo Caiado (DEM): ele comanda a máquina administrativa com a cabeça de senador, apegado ao (des)aprendizado de quase 30 anos de atividades parlamentar exclusivamente como oposição.
O Executivo requer muito mais paciência e determinação para o diálogo. O governo é um corpo vivo, onde, na prática, todos os servidores, do detentor do mandato ao funcionário mais simples detêm uma parcela do poder.
A condução da máquina administrativa requer, portanto, mais humildade e tolerância. O jogo político é outro e os efeitos dele, também.
Neste fim de semana, Caiado ficou mais ligado em Brasília do que Goiás, por exemplo.