sexta-feira , 26 abril 2024
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Jornal Opção: diretor do Sindifisco teme que categoria receba dezembro sem correções monetárias

O governo de Goiás divulgou, nesta quarta-feira, 27, o cronograma de pagamento dos salários de dezembro, que começa a ser efetuado nesta sexta-feira, 29. O Fisco ficará de fora dessa primeira leva, a não ser por inativos que recebam até R$ 2.670.

Cláudio Modesto, diretor do Sindicato dos Funcionários do Fisco do Estado de Goiás (Sindifisco), acredita que a classe, em sua maioria, receberá apenas na última leva, em agosto. Segundo ele, os juros e multas consumirão todo o soldo, quando ocorrer o pagamento.

O temor do diretor é que o pagamento seja feito sem as devidas correções monetárias. “Só comprovaremos se isso vai ocorrer, quando pagarem a primeira leva”, explicou.

Segundo ele, o sindicato tem tentado conversar com os colegas e poucos têm a situação financeira equilibrada. “A maioria tem passado por dificuldades”, diz ele em relação aos compromissos mensais.

Desencontro

Cláudio diz, também, que o governador disse, em mais de uma ocasião, inclusive no Sindifisco, que pagaria todos os servidores dentro do mês. Porém, segundo ele, a secretaria de Economia informou que os pagamentos seriam realizados até o dia 10. “E a justificativa de atrasar dezembro, segundo o governador, era pagar dentro do mês trabalhado”, reclamou.

A pasta da Economia foi procurada para confirmar o posicionamento oficial sobre o dia do pagamento dos funcionários do Estado. Até o momento, não obtivemos retorno.

Pagamentos

Vale ressaltar que o salário de dezembro de 2018 já foi pago para todos os servidores do Legislativo, Judiciário, Ministério Público, TCM, TCE e Defensoria Pública. Do Executivo, todos os servidores ativos e inativos da Secretaria do Trabalho e da Saúde receberam dezembro, bem como parte dos servidores ativos da Educação, pago em duas parcelas.

Segundo o Governo, 31 mil funcionários do Estado terão a dívida adimplida em março, nesta sexta. Com eles, o montante de servidores que já recebeu chega a 95 mil, ou seja, 55% da folha do Estado. (Texto Frederico Costa/Jornal Opção)

 

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