Veja abaixo a nota divulgada pelo governo de Goiás:
O Governo do Estado de Goiás esclarece que os recursos do Fundeb são insuficientes para cobrir as despesas com a folha de pagamento da Educação, mesmo se considerados apenas os servidores ativos.
Em janeiro, Goiás recebeu R$ 173 milhões do Fundeb. Em fevereiro, R$174 milhões. E, em março foram R$ 160 milhões. A folha dos ativos da Educação é de R$ 220 milhões, por isso, sempre se faz necessário aporte do Tesouro Estadual. Portanto, mesmo com o emprego de 100% dos recursos do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) para pagamento da folha de professores e funcionários das escolas, o Governo precisa complementar a folha, recorrendo a outras fontes:
Fundo Fomento : Esses recursos são destinados a escolas em tempo integral, com gastos de folha de pagamento, despesas de custeio, investimentos e capacitação de professores.
Salário educação: Essa fonte de recursos é destinada a gastos com Transporte Escolar, folha de pagamento das escolas e obras em escolas.
O pagamento dos inativos da Educação é inteiramente custeado pelo Tesouro Estadual, em consonância com o entendimento mais recente das Cortes superiores sobre a LRF.
Com relação às reivindicações do movimento grevista, importante registrar que cerca de 59% dos servidores da Educação já receberam o salário de dezembro. E mais de 90% já têm o salário de março em conta.
O Governo de Goiás vem agindo com a máxima transparência, lisura e responsabilidade na gestão da crise financeira encontrada.
Esperamos que essa postura seja reconhecida pelos servidores da Educação e agradecemos pela confiança e sensibilidade dos profissionais que estão mantendo 82% das escolas funcionando normalmente, o que representa 922 escolas em pleno funcionamento das 1.121 unidades no Estado.
Governo de Goiás