De neófito, o deputado estadual Cairo Salim (Pros) não tem nada – em que pese o fato de estar no exercício do seu primeiro mandato. Forjado com os piores vícios da velha política, o parlamentar virou uma espécie de especialista em surfar em casos de comoção pública para fazer proselitismo na Assembleia. Nesta quarta-feira, por exemplo, ele despejou sua verborragia de pastor evangélico para falar da morte de uma estudante de arquitetura em um hospital de Goiânia, após sofrer abuso sexual. Malandramente, Salim propôs a “lei Suzy Nogueira”, que segundo ele vai “aumentar a segurança nos hospitais do Estado.