sexta-feira , 22 novembro 2024
Goiás

O que explica a queda de Caiado: ferro nos servidores, estradas ruins, caos na saúde, política fiscal suicida

A reportagem do jornal O Popular, neste sábado, que mostra a queda brusca de popularidade do governador Caiado nas redes sociais caiu como uma bomba no Palácio das Esmeraldas. Trocas no comando da comunicação já são cogitadas. Durante a crise da pandemia, Caiado perdeu quase metade do índice de popularidade que possuía, restando agora 32,37%. O rompimento com Bolsonaro também contribuiu para a queda, mas não é só isso.

O 24Horas ouviu especialistas, jornalistas e deputados. Todos listaram uma série de motivos que afetaram a popularidade de Caiado. O blog pegou as principais para que o leitor entenda a queda de Caiado em menos de dois anos de administração.

  • Ferro nos servidores: desde que entrou no Palácio, Caiado botou um alvo na testa do servidor estadual. São cortes e mais cortes, deixando a categoria sentir saudades imensas de Marconi. Categorias como a Polícia Militar e os Bombeiros, que apoiaram Caiado em massa, hoje já tem ódio do governador

 

  • Estradas ruins: os dois últimos governos de Marconi se destacaram pela confecção de novas rodovias, reforma se duplicações. Só que rodovia precisa de manutenção e o governo Caiado falha demais neste aspecto. Caiado primeiro botou dois primos na antiga Agetop. Fracassaram. As estradas goianas estão derretendo e a Goinfra não executa um plano de manutenção; nem mesmo tapa buracos simples. Acidentes e mortes nas estradas de Goiás se tornaram rotina

 

  • O médico Caiado vem tomando um baile na saúde. As mudanças nas Organizações Sociais foram todos para pior. A crise no HDT é emblemática. Um hospital que era referência nacional virou centro de polêmica, com funcionários e médicos protestando todos os dias. Agora, na crise do coronavírus, o HUGO se tornou foco da doença. O motivo: os servidores sequer tinham equipamentos de proteção à disposição.

 

  • Para comandar a Secretaria da Economia, Caiado importou a carioca Cristiane Schmidt. Sem conhecer a realidade de Goiás, a secretária chegou detonando tudo e todos. A revisão da política de incentivos fiscais e a falta de diálogo do governo estão espantando indústrias do Estado. A Creme Mel já vazou, assim como a Mabel. É só o começo de uma evasão de fábricas e indústrias.

 

 

Artigos relacionados

Goiás

Goiás violento: mulher agride mãe idosa após discussão em Anápolis

Violência Uma mulher é investigada por agredir a própria mãe idosa. O...

Goiás

Goiás violento: homem matou o namorado e vendeu o carro dele

Violência Um homem identificado como Francinaldo Silva Guimarães, de 26 anos, é...

Goiás

Surto de Doença Diarreica Aguda atinge 12 cidades de Goiás

Fato Um surto de Doença Diarreica Aguda atinge 12 cidades de Goiás....