A ordem dos fatores foi invertida claramente no indeferimento escrito pelo promotor de justiça Fernando Krebs, na ação proposta pelo deputado Alysson Lima (PSB) pelo congelamento do IPVA com valores cobrados em 2021, assim como fizeram os governadores de Minas Gerais e do Mato Grosso, por causa da crise e da pandemia da covid-19.
Krebs disse, resumindo, que o estado está pobre e quebrado e que os contribuintes “donos de caminhonetes e carros de luxo” terão que pagar o IPVA cobrado pelos bens que possuem.
O promotor só se esqueceu que o IPVA é abusivo para ricos e pobres e que a covid-19 também foi para ricos e pobres. Este é um caso de sensibilidade para a capacidade contributiva dos goianos. O governo de Goiás não está quebrado. Pelo contrario, Caiado está estampado nas páginas dos jornais, neste ano eleitoral, esbanjando dinheiro público com cargos, cartões, e aumentos de diárias para figurões do Palácio.
Com a prefeitura de Goiânia, Krebs foi atuante ao cobrar do prefeito Rogério Cruz a redução do IPTU abusivo. Com Caiado ele agiu como se fosse advogado do governo. Defendeu a cobrança do IPVA, para o deputado Alysson Lima, super abusivo. Estranho isso.