Nós avisamos
• Em abril de 2022, Caiado apareceu com uma conversa estranha de alugar uma frota com 114 ônibus elétricos por R$ 1,5 bilhão de reais. O Goiás24hora mostrou que tinha caroço nesse mingau, já que o preço do aluguel de cada veículo na licitação seria de R$ 69.594,00 reais por mês durante 16 anos e os mesmos ônibus elétricos foram alugados em São José dos Campos/SP por R$ 62.046,00 reais por veículo durante 10 anos. No fim das contas, haveria um superfaturamento mensal de R$ 860.472,00 reais.
• Com tanta maracutaia explícita, o Ministério Público se viu obrigado a pedir o detalhes da licitação, o governo recuou, claro, mas arranjou outro esquema: compraria 150 ônibus elétricos em uma jogada sem licitação (impressionante como Caiado detesta a licitude) em parceria com as empresas concessionárias da Rede Metropolitana de Transportes coletivos (RMTC), e o resultado foi: apenas dois ônibus elétricos operam no Eixo Anhanguera.
Não tem estrutura
• Na época, mostramos a inviabilidade da promessa eleitoreira e manjada, com cheiro de superfaturamento, de Caiado, isto porque não existe infraestrutura no Eixo Anhanguera, nem local para abastecimento elétrico de 150 veículos. E depois de quase dois governos inteiros de Caiado, a conclusão é: tudo não passou de promessa e mentira.
Baldy da BYD
• O mais interessante dessa jogada foi a carta marcada, e não nos esqueçamos do tráfico de influência, pois um dos dirigentes da empresa que vende os modelos elétricos no Brasil é Alexandre Baldy, presidente da Agehab no governo Caiado.