O desastroso reajuste da tarifa do transporte coletivo da região metropolitana de Goiânia, em pleno carnaval, caminha para substituir a crise no Detran como elemento de desgaste do Governo do Estado.
A Prefeitura de Goiânia, que controla a Câmara Deliberativa de Transporte Coletivo, agiu com rapidez e acusou o Governo de não pagar as compensações pelas gratuidades tarifárias e, com isso, tornar o aumento inevitável. Até agora, não houve resposta convincente.
A Câmara toma as suas decisões com o voto de 11 membros, sendo quatro da Prefeitura e dois do Governo – além de representantes da Assembleia Legislativa, Prefeituras do entorno de Goiânia e empresas de ônibus.
Os dois representantes do Governo foram à reunião que aprovou o aumento e concordaram. Um deles é o secretário de Cidades, Vilmar Rocha, que, em seguida, se recusou a falar à imprensa. Isso – e mais uma nota oficial emitida agora há pouco, praticamente assumindo a responsabilidade pela elevação da tarifa, criaram um novo foco de desgaste para as autoridades estaduais, depois de quase dois meses de crise no atendimento do Detran.
Segundo o jornal O Hoje, na coluna Xadrez, do repórter Rubens Salomão, “o secretário estadual, Vilmar Rocha (PSD), participou da reunião da CDTC que aumentou a tarifa do transporte coletivo e, assim como todos os outros, votou a favor da elevação. Pela assessoria, disse que não vai comentar o assunto e que apenas obedeceu a avaliação técnica da AGR”.
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