Em menos de dois meses, terminou a lua de mel da professora Raquel Teixeira com a Secretaria estadual da Educação e com o Sintego (o sindicato pelego que representa os professores goianos).
Em O Popular, deste sábado, a manchete principal é negativa para Raquel Teixeira. A reforma administrativa do Estado cortou três mil professores temporários que não têm substitutos nas salas de aulas e o resultado é que, segundo o jornal, há escolas por todo o Estado funcionando precariamente – inclusive dispensando as crianças mais cedo por não ter o que fazer.
O Sintego veio para cima de Raquel com gosto de gás. Até agora, a secretária vinha tendo uma boa convivência com os sindicalistas e multiplicava declarações otimistas dizendo acreditar que o diálogo seria a garantia desse bom relacionamento.Qual o quê? Para o Sintego, também em O Popular deste sábado, Raquel não cumpriu o que prometeu, a situação é de caos (faltariam não três, mas nove mil professores, prejudicando todas as escolas do Estado) e tudo não passaria de uma manobra para criar justificativas para a terceirização da Educação estadual, através das Organizações Sociais.
O Popular informa ainda que a Secretaria de Educação não quis fazer nenhum esclarecimento sobre a falta de professores.