A nova Legislatura da Assembleia Legislativa está começando em meio a uma agenda negativa que arrasta tanto os deputados novatos quanto os veteranos.
Pior: quando se pensava que a Assembleia já havia atingido o fundo do poço em matéria de escândalos, aparecem novidades escabrosas. Uma dela está em O Popular, nesta quinta-feira: um padre, que ganha mais de R$ 11 mil reais por mês, recebe sem trabalhar do Legislativo goiano há mais de 20 anos.
Como sempre, nenhuma providência e só desculpas esfarrapadas. Há poucos dias, o presidente Hélio de Souza revelou que a construção da nova sede da Assembleia já consumiu R$ 25 milhões, valor que deixa estarrecido quem passa pela obra, no Parque Lozandes, e só vê um esqueleto de concreto de dois andares. Explicações? Nenhuma.
O Popular, em ampla matéria nesta semana, revelou que os deputados estaduais de Goiás são os terceiros mais caros do país e custam aos cofres públicos, anualmente, R$ 19,7 milhões de reais cada um. Para variar, o festival de interesses pessoais dos nobres parlamentares continua a todo vapor: um projeto, assinado pelos deputados novatos, garante férias remuneradas de quase dois meses e meio, todo ano, enquanto o presidente Hélio de Sousa anunciou aumento de salários e benefícios para todos, sob a velha desculpa de aumentar os reajustes concedidos pela Câmara Federal aos seus membros.
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