Entre as inúmeras interrogações que o anúncio do novo secretariado do prefeito Paulo Garcia (PT) despertou, uma merece destaque: para onde vai a ex-presidente da Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC) Patrícia Veras, desalojada do cargo?
Patrícia chegou a Goiânia há dois anos e meio com status de guru em mobilidade urbana. Paulo Garcia arrotava que havia recrutado o melhor quadro existente no Brasil para dotar as ruas da Capital de mais organização e coerência.
Ela assumiu, em janeiro de 2013, a Secretaria Municipal de Trânsito (SMT). Deixou, como legado, uma centena de câmeras de fiscalização espalhadas na cidade, que aumentaram escandalosamente a arrecadação da prefeitura.
Um ano depois, dado o fracasso de sua cartilha, Patrícia foi deslocada para CMTC e encampou uma missão igualmente espinhosa: melhorar o transporte coletivo de Goiânia.
Falhou outra vez. O transporte coletivo continua uma bela porcaria.
A última reforma que o prefeito fez no secretariado deixou Patrícia de fora. Será que ela voltou para o interior de São Paulo, onde, dizem, fez barbaridades em cargos relacionados à gestão de trânsito e transporte público?
Ninguém sabe, ninguém viu.
Fato é que já foi tarde.
Daqui um ano e meio, se Deus quiser, quem vai é o chefe dela.
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