A promotora estadual Marlene Nunes Freitas Bueno propôs ação civil pública exigindo o bloqueio imediato de bens em valor superior a R$ 500 mil de ex-diretoras da Associação Renascer da Fé do Estado de Goiás (Renafé) e demais envolvidos em fraudes realizadas pela instituição para o desvio de dinheiro público. Entre os acionados está Anniela Braga, filha do ex-secretário da Fazenda, Jorcelino Braga.
A notícia vem no exato momento em que Braga se apresenta como articulador político, de olho nas eleições do ano que vem em Goiânia. O ex-titular da Sefaz é presidente de um partido nanico, o PRP, que não tem existência real na vida política brasileira ou estadual.
A filha de Braga aparece em um vídeo recebendo propina. Ela está envolvida em irregularidades na utilização de verbas públicas advindas de convênios firmados entre a associação e a Fundação Municipal de Desenvolvimento Econômico e Comunitário (Fumdec), atualmente Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), Celg Distribuição e Secretaria Estadual de Saúde.
Braga é citado no caso. Na época da Secretaria da Fazenda, ele teria encaminhado uma “doação” da Celg para o esquema da filha. Desse modo, a empresa repassou R$ 55 mil e encaminharia mais R$ 270.520,00, em 12 parcelas mensais. Assim, diante da concretização do acordo, Anniela Braga passou a exigir que a Renafé lhe pagasse um salário de R$ 1,5 mil sob alegação de que o convênio só havia sido firmado por influência de seu pai.
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