O jornal O Popular noticia nesta quarta-feira que o Tribunal de Justiça manteve a decisão que recebeu ação civil pública em desfavor do prefeito de Goiânia, Paulo Garcia. O TJ negou recurso do petista, que havia pedido para que seu nome fosse retirado do processo movido pelo Ministério Público por irregularidades na contratação de empresa para a manutenção dos brinquedos do Parque Mutirama.
O caso é mais um na longa lista da Prefeitura de Goiânia, de alguns anos para cá: Comurg, AMMA, merenda escolar, telas de mosquitos, supersalários, empreendimentos imobiliários irregulares, enfim uma lista sem fim que praticamente define a municipalidade como um antro de corrupção.
Segundo O Popular, o Parque Mutirama celebrou um contrato emergencial sem licitação com a empresa JF no valor de R$ 1,380 milhão, com autorização expressa de Paulo Garcia. Segundo as provas coletadas pelo Ministério Público, a Prefeitura forjou uma cotação de preços com a empresa Life, no valor de R$ 1,740 milhão, para justificar a contratação da JF. Detalhe escabroso: as duas empresas estão sediadas no mesmo endereço.
Paulo Garcia queria pular fora. Não deu. Pela decisão do Tribunal de Justiça, ele continua como réu no processo.