A viagem de Paulo Garcia ao Vaticano, por contas dos cofres públicos, rendeu até agora uma rápida oportunidade para que o papa Francisco fosse avistado de longe pelo prefeito – e nada mais.
Sem noção do ridículo, a assessoria de comunicação da Prefeitura de Goiânia tem se esforçado para passar a impressão de que Paulo Garcia é uma espécie de convidado especial para se encontrar com o papa e discutir o futuro da humanidade.
Mas não é nada disso: o prefeito foi embrulhado em um pacote com dezenas de outros dirigentes municipais, inclusive alguns muito mais importantes do que ele, como Fernando Haddad, de São Paulo, e Eduardo Paes, do Rio de Janeiro.
Fora algumas fotos com figuras periféricas do cerimonial do Vaticano, até agora a viagem permitiu apenas que, à distância, Paulo Garcia, sentado em uma fila do meio, pudesse ver o papa, em um auditório onde o Sumo Pontíficie fez uma palestra.
Só isso.