DEM e PT são como água óleo: não se misturam e raramente integram uma mesma coalizão política, porque têm visões diferentes sobre a política.
No entanto, o PMDB de Goiás consegue a proeza de transitar entre os dois pólos com naturalidade de cair o queixo. Sob comando de Iris Rezende, o partido esteve abraçado com o petista desde 2008 até 2014. Oportunamente, providenciou o divórcio quando começou a cair a popularidade de Lula e Dilma.
É digno de nota o esforço do vice-prefeito Agenor Mariano (PMDB) para explicar o mimetismo do seu partido em entrevista ao Jornal Opção, publicada neste domingo.
Veja o que ele diz, na maior cara de pau: “Politicamente para o PMDB é [melhor] estar ao lado do povo. Nossa agenda é a agenda do povo. Mas o povo muda…”.
Demais, né?