Pela primeira vez, em quase 30 anos, as eleições na Ordem dos Advogados do Brasil-Seção de Goiás, que serão realizadas em novembro próximo, deverão se dar dentro de um cenário de total imprevisibilidade.
Até agora, sempre prevaleceu o favoritismo do candidato lançado pelo grupo OAB Forte, fundado por Felicíssimo Sena e depois sucedido por Miguel Cançado e Henrique Tibúrcio.
Isso mudou. Nas próximas eleições, o grupo OAB Forte deverá estar dividido, depois uma sucessão de polêmicas no comando da OAB-GO, e caminha para apresentar dois candidatos – os mais cotados são o atual presidente, Enil Henrique, dissidente da OAB Forte, e o advogado Flávio Buonaduce Borges, que representa o grupo, mas esconde o apoio do ex-presidente Henrique Tibúrcio (hoje secretário estadual de Governo, bastante desgastado com a classe).
Mas a oposição também tem os seus problemas. O advogado Lúcio Flávio Siqueira, principal candidato, terá o apoio de Leon Deniz, celebrizado por disputar e perder por três vezes seguidas, mas publicamente procura não se vincular a ele. O desembargador aposentado Paulo Teles também anunciou que será candidato. Há ainda outros nomes menos cotados.