Um balanço do primeiro debate entre os três candidatos à Ordem dos Advogados do Brasil-Seção de Goiás – Flávio Buonaduce, Enil Henrique e Lúcio Flávio Paiva – não pode deixar de ignorar os seguintes pontos:
1 – Lúcio Flávio Paiva procurou assumir o papel de crítico que condiz a quem se apresenta como oposição, mas foi prejudicado pelo nervosismo e pela estratégia de ataques intensos. Acabou passando a imagem de candidato que só busca desconstruir os adversários e nada tem de positivo a apresentar.
2 – Enil Henrique mostrou mais uma vez a sua tradicional dificuldade para se expressar com clareza. Repetia frases, fez a mesma pergunta em dois momentos diferentes (a Flávio Buonaduce) e revelou obsessão em ligar a OAB Forte ao governador Marconi Perillo. Bateu sem dó no candidato Lúcio Flávio, chamando-o ironicamente de “professor” repetidas vezes e também o acusando de “não conhecer nada da Ordem”.
3 – Flávio Buonaduce confirmou o seu perfil conciliador e apaziguador, e foi o debatedor mais educado, evitando polêmicas fortes e mostrando humildade ao reconhecer que a OAB-GO precisa avançar em muitos pontos. Fez a melhor fala de despedida, quando disse que a sua candidatura é a grande prova do espírito de renovação que a OAB Forte está propondo para o futuro da instituição. Foi o único candidato que apresentou propostas e não desperdiçou tempo atacando os concorrentes.