O semanário Tribuna do Planalto viaja na maionese na edição deste fim de semana e afirma, em manchete, que o prefeito Paulo Garcia “está com a imagem recuperada e mostra robustez na gestão”.
Só que, caríssimo leitor, uma afirmação dessa natureza carece de provas, ou seja, de dados amparados em uma pesquisa. E a última publicada, há um mês atrás, do instituto Paraná, mostrou que 73,3% dos goianienses reprovam o atual prefeito. Outra, antes um pouco, trouxe Paulo Garcia com menos de 5% de aprovação. Em matéria de pesquisas em Goiânia, é o que existe.
No seu exagero, a Tribuna chega a afirmar que Paulo Garcia estaria sendo assediado pelo PMDB, que implora a ele as manutenção da aliança com o PT em Goiânia. É piada, leitor, e das grandes. O PMDB está tocando a sua vida, de olho no lançamento da candidatura de Iris Rezende em 2016, sem nenhuma conversa com o prefeito, sem qualquer atenção a ele. A maioria dos peemedebistas defende distância não só de Paulo Garcia, mas também do seu partido, o PT, definitivamente tisnado no país como a legenda da corrupção e da falta de ética.
Mais: analistas políticos experientes, como o jornalista Afonso Lopes, no Jornal Opção, têm escrito que a popularidade do prefeito foi alvejada de morte com os contínuos escândalos e desastres administrativos que abalaram seguidamente a sua gestão, desde que ele assumiu o mandato tampão com a renúncia de Iris, em 2010. Não existiria possibilidade nenhuma de “recuperação”.