Além do papelão de não ter comparecido à solenidade de posse da nova diretoria da OAB Goiás, sob o comando do professor Lúcio Flávio, e ter deixado a entidade pela porta dos fundos, o ex-presidente Enil Henrique aprontou outra mais grave ainda: três semanas antes de 1º de janeiro, ele abandonou a administração e parou de comparecer à entidade, num ato que foi considerado “irresponsável” por conselheiros, advogados e funcionários.
Como Enil deu no pé, o clima na entidade foi de pânico entre os servidores, que não sabiam se iriam receber ou se seriam demitidos.
Quem administrou a OAB-GO neste período, na verdade, foi o secretário-geral Júlio Meirelles. Ele tranquilizou os funcionários, fez a transição de forma civilizada e ainda mostrou o funcionamento da entidade à nova direção, respeitando a tradição da Ordem e evitando um desastre maior.
Enil, de sua parte, cravou seu nome na galeria dos grandes trapalhões que passaram pela entidade, com um comportamento abaixo da crítica e que envergonha a categoria da advocacia goiana.
Vai para a lata de lixo da história da OAB-GO.