O jornal O Popular volta a publicar reportagens, na edição desta sexta-feira, mostrando que os buracos tomaram conta de Goiânia, igualmente distribuídos pela região central e pelos bairros da capital.
É uma prova de que, pelo menos, a gestão de Paulo Garcia tem um mérito: é… “democrática”, deixando de cuidar de toda a cidade, sem distinções.
Os buracos estão aumentando por causa das chuvas e também por um motivo muito simples: o serviço de tapa buracos, no modelo adotado pelo atual prefeito, simplesmente não funciona. As crateras no asfalto são preenchidas com massa asfáltica fria, jogada de cima de um caminhão, ligeiramente alisada com uma espécie de rapador e deixadas para que o próprio tráfego de veículos faça a compactação.
É dinheiro jogado fora (tapar um buraco com diâmetro de um metro custa R$ 100 reais, como a Prefeitura alega cobrir 11 mil todos os dias, são R$ 1 milhão e 100 desperdiçados a cada 24 horas) porque, com duas chuvas de intensidade média, o buraco volta a se abrir.
Um engenheiro especializado, ouvido pela imprensa, explicou que “eles só jogam a massa asfáltica no buraco e muitas vezes nem compactam, deixando esse trabalho para os carros. Assim, não há aderência com o material antigo e a camada de asfalto se solta de novo na próxima chuva. O pavimento é uma estrutura geotécnica de muitas camadas, e a operação para tapar buracos é só um recobrimento que não resolve”, argumenta o técnico.