Iris Rezende reapareceu no cenário político, como sempre de olho na próxima eleição e também como sempre garantindo que, pessoalmente, não quer nada, mas que não pode fugir ao “chamamento” do povo e à “convocação” de Deus.
“Sinto que grande do povo quer a minha volta à Prefeitura. Mas o que vai orientar a minha decisão é a iluminação divina”, repetiu o velho cacique peemedebista.
Muita gente acha que Iris não deveria abusar do Santo Nome em vão. Afinal, ao povo, sim, a eleição interessa, mesmo porque vai decidir quem vai cuidar de Goiânia nos próximos anos. Mas… Deus? Com certeza, há assuntos mais urgentes e mais importantes para a atenção divina do que uma simples eleição em uma cidade encravada em um local relativamente desconhecido o mundo.
Há guerras, crianças passando fome, injustiças por toda parte, a reclamar com muito mais urgência a “iluminação divina” de que Iris se julga merecedor.
E mais: Iris deveria é agradecer a Deus e ao povo por ter se transformando, exercendo cargos públicos, em um dos homens mais ricos do Brasil, com patrimônio superior a R$ 600 milhões, por baixo. Só uma fazenda no Mato Grosso, com infraestrutura espetacular e até aeroporto e hidrelétrica privativos, vale mais de R$ 200 milhões, fora o imenso rebanho bovino e as plantações de soja que ele tem lá.
Deus e o povo já fizeram muito por Iris.
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