Em avaliação publicada no Jornal Opção online, o repórter político Cézar Santos diz que a expectativa sobre uma possível nova administração de Iris Rezende, em Goiânia, não traz novidades: “Com Iris, já se sabe o que esperar. Uma concepção obreirista ganharia corpo, com a realização de obras a toque de caixa, como foi a pavimentação em seus mandatos iniciados em 2004”, escreve o jornalista.
Cézar Santos explica: “Naquela campanha, Iris prometeu asfaltar toda a cidade. Não asfaltou ‘toda’ a cidade, mas pavimentou muitos bairros Goiânia afora, não se pode negar. A questão: o asfalto era de baixa qualidade, o que obrigou seu sucessor, Paulo Garcia, a realizar um imenso esforço e gastar muito dinheiro para consertar aquele pavimento que se esfarinhou num tempo muito curto”.
Esse vai ser um problema para a candidatura de Iris às próximas eleições na capital, diz o repórter, acrescentando: “A par disso, a imagem de Iris Rezende é de um administrador atrasado, apegado a conceitos ultrapassados como mutirões, sem contato nem facilidade em lidar com a moderna tecnologia. O que muitos peemedebistas avaliam é que essa imagem de Iris Rezende, como ‘fazedor’ de obras ruins e ultrapassado acoplou-se também ao PMDB”.
Esse é o motivo, segundo Cézar Santos, pelo qual surgiu em parte do PMDB goiano o anseio por uma candidatura a prefeito de Goiânia que não seja a de Iris, mas sim de um nome qualquer de renovação. “Para muitos peemedebistas, passa da hora de o PMDB mudar seu conceito. E para isso, nada melhor que outro candidato que não Iris Rezende”, conclui.
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