Reportagem de Helton Lenine, no Diário da Manhã desta segunda-feira fria em Goiânia, confirma o que já se sabia: candidatos que chegam a postos executivos, mesmo desconhecidos dos eleitores, mas apadrinhados por políticos de peso, sempre acabam como rotundos fracassos administrativos.
Helton Lenine cita os exemplos de Dilma Rousseff, recomendada por Lula; Alcides Rodrigues, apadrinhado por Marconi Perillo; e Paulo Garcia, abençoado por Iris Rezende. Todos os três terminaram fazendo gestões que mais se assemelham a fiascos e experimentaram (no caso de Paulo Garcia, experimenta) baixíssimos índices de aprovação, entre 5 e 10%.
“A fórmula do candidato poste é bem simples e conhecida”, escreve o jornalista. “Um líder político forte, que não pode mais se candidatar à reeleição, indica um candidato sem expressão política para sucedê-lo, prometendo que o indicado vai continuar sua obra e seu trabalho. Mas nada funciona como planejado. Os eleitos geralmente se rebelam contra seus padrinhos e fracassam na gestão. Ou seja, a boa obra do antecessor não recebe continuidade, tampouco o governante anterior mantém sua hegemonia”, registra Helton Lenine.
É o caso declarado de Dilma, Alcides e Paulo Garcia. Alguém duvida?