O ano de 2017 deve representar o início de uma fase virtuosa ao extremo para a gestão do governador Marconi Perillo.
Isso, em matéria de disponibilidade de recursos financeiros, que, afinal, é o que importa em uma fase da história do país em que muitos Estados vivem uma situação de agonia.
Há poucos dias, em análise publicada pelo Jornal Opção, o traquejado comentarista político Afonso Lopes lembrou que, nos mandatos passados, Marconi sempre deslanchou para valer a partir do terceiro ano. E estabeleceu a perspectiva de que, mais uma vez, esse “fenômeno” vai se repetir na trajetória do governador tucano.
Veja só, leitor, a avalanche de verbas que vão inflar o caixa do governo goiano a partir do ano que vem:
– suspensão dos pagamentos mensais da dívida do Estado.
– parcela dos recursos arrecadados com a privatização da Celg, agora liberados para investimentos.
– parcela dos recursos arrecadados com a repatriação a ser destinada aos Estados.
– empréstimos que já estão autorizados, aguardando apenas a liberação final da União.
– e, finalmente, aumento da arrecadação em razão da retomada do crescimento econômico a partir de 2017.
A oposição em Goiás tem razão ao mostrar um certo desespero.