O sucesso do leilão de privatização da Celg, que foi vendida na manhã de hoje a uma empresa italiana, a Enel, por 2,187 bilhões de reais, dos quais, praticamente a metade será destinada ao caixa do governo de Goiás, sinaliza positivamente para o início de um ciclo altamente virtuoso para o governador Marconi Perillo.
Em tempos de crise da economia e também dos Estados, Goiás vai receber em torno de R$ 1 bilhão de reais, em dinheiro vivo, que chegarão liberados para aplicação de investimentos em obras e programas governamentais.
Quando o Congresso Nacional votou a medida provisória que abriu caminho para a venda da Celg, o senador Ronaldo Caiado, em desespero, incluiu uma emenda proibindo que os recursos oriundos da privatização da companhia fosse empregados em investimentos e obrigando a sua destinação ao pagamento da dívida do Estado com o governo federal.
Basta isso para mostrar o medo e a preocupação da oposição, em Goiás, com o impacto dos recursos da venda da Celg na viabilização do plano de obras do governo do Estado. Porém, o presidente Michel Temer vetou o artigo e deixou, em consequência, o governador Marconi Perillo à vontade para empregar a dinheirama que chegará nos próximos dias.
Não é à toa que a imprensa noticiou que o Palácio das Esmeraldas entrou em clima de euforia ao saber que, batido o martelo na Bolsa de Valores de São Paulo, a Celg estava privatizada.
Azar dos oposicionistas goianos.