A Educação municipal, ou seja, o ensino fundamental às crianças, inclusive nos CMEIs, ficará para o novo prefeito, Iris Rezende, como uma das piores partes da “herança maldita” do prefeito Paulo Garcia.
A opinião é de um especialista, ou seja, o professor Orley Jose da Silva, doutorando em Ciências da Religião (PUC Goiás), mestre em Letras e Linguística (UFG) e mestrando em Estudos Teológicos (SPRBC), que atua profissionalmente na rede municipal de ensino.
Ele afirma, em artigo publicado no site noticioso A Redação, que “o infortúnio administrativo da atual gestão municipal de Goiânia atingiu em cheio a pasta da Educação. Além do não cumprimento da promessa de campanha eleitoral de universalizar o atendimento às crianças dos 6 meses aos 14 anos de idade, precarizou as condições de trabalho nas unidades educacionais e subtraiu direitos trabalhistas. O déficit de vagas nos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs), inclusive, ainda é de aproximadamente 4 mil vagas”, revela.
A lista de problemas que proliferam na Educação municipal de Goiânia é impressionante, segundo o professor Orley Jose da Silva. Nenhum direito trabalhista dos professores é respeitado, há sobrecarga de trabalho, os salários foram achatados, crianças são espremidas em salas sem o número de professores adequado, parcelas de empréstimos são descontadas nos salários e não repassadas aos bancos, não há computadores, as salas de aulas são superlotadas, não há segurança nas escolas, não há espaço para brincadeira e lazer das crianças pequenas e, finalmente, todos os cargos de confiança foram entregues a apaniguados políticos indicados pelos partidos e sindicatos – o que levou a um aparelhamento nunca visto na Educação municipal.
Ou seja: Paulo Garcia transformou o sistema de ensino público da Prefeitura em lixo.