Depois de um péssimo começo, o novo presidente da Câmara Municipal de Goiânia, Andrey Azeredo (PMDB), pediu desculpas aos colegas e admitiu que é inexperiente. As trapalhadas de Andrey renderam-lhe a inimizade de um grupo de oito vereadores que promete azucrinar a sua vida, formado por Jorge Kajuru (PRP), Milton Mercêz (PRP), Cabo Senna (PRP), Elias Vaz (PSB), Kleybe Morais (PSDC), Dra. Cristina (PSDB), Paulo Magalhães (PSD) e Priscila Tejota (PSD).
No que foi considerado o pior episódio da curta saga de Andrey pela presidência, ele atropelou uma série de indicações, feitas pelos vereadores que não o apoiaram na eleição para Presidência, para compor as comissões legislativas da Casa. Andrey ignorou a tradição de proporcionalidade para vingar-se dos colegas. Foi necessário que houvesse bastante pressão para que o presidente aceitasse a participação de Kajuru e Cristina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante da Casa.
“Foi um péssimo cartão de visita da nova Mesa Diretora. Queriam quebrar uma tradição e abrir um precedente perigoso de desrespeitar a essência do Parlamento, que é a proporcionalidade”, afirmou Elias Vaz.
Andrey atribuiu os atropelos ao cansaço, ao “processo exaustivo” da eleição e à falta de experiência no cargo. “Acabei de sentar à Mesa. Peço desculpas a cada um (citou nomes do grupo dos oito) se por ventura cometi algum equívoco e se não os tratei da forma devida”, disse o presidente.
Oficialmente, a oposição afirma ter aceito o pedido de desculpas, mas de acordo com a coluna Giro desta terça-feira, publicada no jornal O Popular, o clima continua ruim. Nos bastidores, é comenta-se que Andrey não tem habilidade, competência e experiência suficientes para administrar a Câmara.
Andrey começou mal. Foi uma sequência de trapalhadas de causar arrepios.