Para a repórter política Fabiana Pulcineli, em reportagem publicada neste domingo por O Popular, “em discursos e entrevistas, Iris Rezende costuma repetir que tem como uma das principais características a facilidade para tomar decisões. Não apenas por isso, mas também pela necessidade de dar um gás à gestão municipal, com problemas em diversas áreas, a demora do prefeito em definir a equipe do primeiro escalão causa estranhamento inclusive entre aliados”.
Ou seja: o velho cacique peemedebista, que sempre apregoou ter recebido de Deus um suposto dom para administrar, fazer política e tomar decisões, não consegue se desfazer de um problema banal em qualquer início de governo, qual seja a composição da equipe de auxiliares – que, no caso da Prefeitura de Goiânia, continua em aberto, com 13 pastas vagas, 8 dias depois de iniciada a gestão.
“Mesmo com a experiência de quem inicia o quarto mandato de prefeito da capital e com um universo relativamente pequeno de partidos aliados, Iris demonstra dificuldades para fechar o grupo de auxiliares. Quinze nomes foram anunciados no dia 2, mas restam ainda 13 vagas no secretariado, incluindo pastas importantes, como Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC), Secretaria de Trânsito, Transporte e Mobilidade (SMT) e Agência de Meio Ambiente (Amma)”, constata a jornalista.
O resultado é que a Prefeitura de Goiânia mergulhou na inércia. “A paralisação e descontinuidade de processos em algumas pastas é fato”, diz Fabiana Pulcineli.