Os desastrosos primeiros dias de Andrey Azeredo (PMDB) como presidente da Câmara Municipal de Goiânia causaram preocupação nos vereadores que estão no poder Legislativo há mais de um mandato. As trapalhadas de Andrey provocaram tantas brigas e desentendimentos que os veteranos pretendem convocá-lo para uma conversinha antes da retomada das sessões plenárias, que acontece no dia 15 de janeiro. “Temos de ajudar a estabelecer a normalidade. Se acontecer algo, a Câmara inteira e até mesmo a Prefeitura vão sofrer as consequências”, disse um deles à coluna Giro, do jornal O Popular.
Andrey, com sua inclinação ao autoritarismo combinada com excessiva submissão ao Paço Municipal, conseguiu o que nenhum dos últimos presidentes de Câmara haviam conseguido: amealhar uma significativa oposição interna. Hoje, declara-se abertamente contra a gestão do vereador do PMDB o grupo formado por Elias Vaz (PSB), Dra. Cristina (PSDB), Kleybe Morais (PSDC), Paulo Magalhães (PSD), Priscila Tejota (PSD), Cabo Senna (PRP), Milton Mercêz (PRP) e Jorge Kajuru (PRP).
Há de se considerar também parte deste grupo o vereador Wellington Peixoto (PMDB), derrotado por Andrey na disputa pela presidência da Câmara Municipal, que na quarta-feira gravou um depoimento em vídeo ao lado de Kajuru em que acusa abertamente o setor imobiliário de Goiânia de patrocinar a eleição da nova Mesa Diretora da Casa.