No começo da semana o vereador Zander Fábio (PEN), governista por vocação, aproximou-se do bloco de oposição na Câmara de Vereadores e se dispôs a confirmar, ao Ministério Público, a versão de que lobistas e empresários interferiram em favor da eleição do colega Andrey Azeredo (PMDB) para Presidência da Câmara Municipal.
O surto provocou espanto a alguns observadores, porque ficou clara a intenção do vereador de chamar atenção do prefeito Iris Rezende (PMDB).
Num outro momento, Zander afirmou à coluna Giro, do jornal O Popular, que Andrey não deveria ter viajado durante o recesso da Câmara, que se encerra em fevereiro, porque havia muitos assuntos relativos à Casa que estavam pendentes. Disse: “o recesso é para sessões plenárias, não são férias”.
O que Zander quer, com este rebuliço todo? O blog volta a dizer: chamar atenção. O vereador esboçou uma articulação para se eleger presidente da Câmara, mas a sinalização de Iris em favor de Andrey logo esvaziou o seu projeto. Em seguida, esperou ser contemplado com um cargo no primeiro escalão, mas outra vez frustrou-se com Iris.
A oposição genuína da Câmara, formada por Jorge Kajuru (PRP), Elias Vaz (PSB), Dra. Cristina (PSDB), Cabo Senna (PRP) e Priscila Tejota (PSD) mal terá tempo de se acostumar com a presença de Zander. Logo ele recebe o afago que procura e vai correndo para o aconchego do governismo acomodado.