Em análise sobre as primeiras semanas de Iris Rezende, na Prefeitura de Goiânia, o Jornal Opção chega a conclusões muito negativas para o velho cacique peemedebista.
“A formação do secretariado vem sendo um parto dolorido. E aí a surpresa: logo de início Iris nomeia para sua equipe Kleber Adorno, na Cultura, e Samuel Almeida, no Governo. Duas figuras que respondem a ações penais movidas pelo Ministério Público de Goiás. Os goianienses certamente se perguntam se Kleber e Samuel são tão bons a ponto de o prefeito não ter outros nomes limpos de suspeita para a função?”, pergunta o repórter Cezar Santos, que assina a reportagem.
Segundo o jornalista, “chama a atenção o grande número de candidatos derrotados nas eleições municipais que, de uma forma ou de outra, estão se impondo nesse arranjo. Gente que, se tem (ou tinha) votos, não têm efetivamente maiores predicados para o exercício administrativo. Isso é prenúncio de que a gestão propriamente dita do quarto mandato de Iris Rezende começa contaminada pela ineficiência”, afirma.
A análise termina dizendo que “Iris tinha força para surpreender positivamente na montagem de sua equipe, visando a boa gestão. Foi assim em 2005, quando ele alçou gente nova para o primeiro escalão, quadros como Waguinho Siqueira, Francisco Júnior e Agenor Mariano. Eram nomes técnicos que se revelaram bons políticos no desempenho de suas funções. Agora, a equipe que está sendo montada aos trancos e barrancos não tem perfil técnico, e o perfil político, que evidentemente tem, é lamentável, para dizer o mínimo”.