A ação de improbidade administrativa movida contra o deputado estadual Major Araújo e seus irmãos Ário Alves Araújo e Cícero Araújo Filho foi recebida pelo juiz Ricardo Prata.
Nela, a promotora de Justiça Marlene Nunes Freitas Bueno afirma que o deputado manobrou para nomeação dos seus irmãos em cargos comissionados na Assembleia Legislativa e se empenhou judicialmente para trancar investigação, com o argumento supostamente inverídico de que não houve oportunidade de manifestação no inquérito civil. Ainda de acordo com a promotora, os irmãos do deputado, mesmo tendo sido recomendados a cessarem a ilicitude, mantiveram-se nos cargos, inclusive, por meio de mandado de segurança.
Sobre a prática de nepotismo, o MP sustenta que o major influenciou, em fevereiro de 2011, a transferência de seus irmãos, oficiais da Polícia Militar, para trabalharem na Alego. Já no mês seguinte, os dois passaram a ocupar o cargo comissionado de agente administrativo, caracterizando o ilícito.
Ao site Diário de Goiás, Major Araújo disse que a promotora é louca. “Essa promotora é louca. A promotora entrou com ação completamente equivocada. Meus irmãos são policiais militares. Eles nunca trabalharam em meu gabinete. Essa ação é política e só serve para me atazanar. Eu pedi o trancamento do inquérito porque era um inquérito que não acabava nunca”, disse major Araújo.