Sempre ativo nas redes sociais (conta com uma milionária assessoria de comunicação, paga pela Câmara dos Deputados), o deputado federal Daniel Vilela reduziu a quase zero as suas postagens desde o dia 11 último, quando saiu a lista do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, apontando o seu nome entre os políticos sob investigação por receber propinas da Odebrecht.
Veja só, leitor: no Twitter, daquele dia para cá, Daniel Vilela fez apenas 4 postagens. No Instagram e no Facebook, uma postagem em cada. Isso, excluindo-se a nota oficial, com apenas 6 linhas, em que nega ter recebido o dinheiro e também diz que não conhece os delatores que citaram o seu nome como destinatário de dinheiro via caixa 2.
Dentro do PMDB, até aliados do filho de Maguito Vilela reclamam da sua falta de explicações para a denúncia: ele prometeu reunir o partido para dar a sua versão, mas o que fez foi sumir de circulação. Não há nenhum encontro agendado.