Pela sua extensão, custo e incômodo que causa em comerciantes, pedestres e ao trânsito, o BRT Norte-Sul transformou-se no maior elefante branco de Goiânia . A obra está paralisada causa da inabilidade do prefeito Iris Rezende (PMDB) em atender demandas burocráticas do Tribunal de Contas da União e da Caixa Econômica Federal (CEF).
A interrupção do projeto completa 30 dias neste sábado. Operários que trabalham nele estão sem salário há três meses e, para chamar atenção de Iris, que se recusa a recebê-los, queima uma dúzia de pneus por dia na avenida Goiás Norte, na confluência com a Perimetral.
O valor inicial estimado do BRT era de R$ 390 milhões, mas o TCU já apontou sobrepreço de R$ 46 milhões (este é um dos motivos do embargo da obra, a propósito) e terá 21,8 km de extensão. Imagine a quantidade de pessoas e lojas que hoje são afetados pela poeira e maquinários neste quase 22 km…