Pela segunda vez em pouco mais de um mês, o deputado federal Daniel Vilela (PMDB), que se especializou em pichar o trabalho do Governo de Goiás, fugiu do debate de propostas para o Estado feito pelo secretário de Governo, Tayrone di Martino. O auxiliar, que coordena a celebração de convênios entre a administração estadual e as prefeituras, convocou o deputado peemedebista para o embate, mas Danielzinho ficou calado.
Daniel não tem propostas para apresentar para o Estado, como se vê em suas redes sociais e em sua atuação no Congresso Nacional. O deputado federal virou cabo de chicote de temas polêmicos: para aparecer, topa tudo, como cassar direitos dos trabalhadores relatando projetos polêmicos na Câmara dos Deputados. Daí o medo de ir para o debate público, porque certamente seria questionado por atuar contra os servidores públicos e os trabalhadores da iniciativa privada. A postura de Daniel mostra bem que modernidade não tem nada a ver com idade: jovem, ele atua como os velhos coronéis do PMDB e do DEM, com Iris Rezende e Ronaldo Caiado à frente, nessa ordem.
Ao responder Daniel no Twitter, ocasião em que fez o segundo desafio para o debate, Tayrone mostra como se faz a moderna política: disse que, ao contrário da visão retrógrada de Daniel, a obrigação de todo chefe de Executivo é governar para todos – todos os cidadãos, todos os prefeitos e parlamentares, independentemente de sua orientação político-eleitoral. E citou o exemplo de Marconi, que reservou R$ 500 milhões para os convênios com as prefeituras. Resultado: Goiás está se transformando em um canteiro de obras. Esse é o motivo pelo qual Daniel foge do debate. Contra os números do Goiás na Frente, expressos em obras em todas as partes do Estado, não há argumentos.