Na crista da notícia de que o prefeito de Catalão, Adib Elias (PMDB), tem salário maior até do que os provimentos pagos ao governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), o jornal Opção criou a figura do “maradib”, uma mistura de marajá com Adib”, e disse que o peemedebista deveria seguir o exemplo do vereador Jorge Kajuru (PRP), de Goiânia, que doa seu salário para instituições filantrópicas.
Confira a nota:
Goiás tem 6,4 milhões de habitantes e seu território — com 246 municípios — é maior do que o de Portugal, o da Coreia do Sul, o de Israel e o de Cuba juntos. São 340.111 km² de Goiás contra 322.660 km² dos quatro países. Gerir Goiás, portanto, é como gerir um país — gigante, por sinal. Para administrá-lo, o governador Marconi Perillo, do PSDB, ganha R$ 25.052,00. O prefeito de Goiânia, Iris Rezende, dirige uma cidade com 1,4 milhão de habitantes. O peemedebista ganha mensalmente R$ 24.209,00. Já o prefeito de Catalão, Adib Elias, do PMDB, para comandar um município com pouco mais de 100 mil habitantes, que vivem numa área de 3.778 km², percebe R$ 26.500,00.
Por que Adib Elias ganha mais do que o governador Marconi Perillo e do que o prefeito Iris Rezende? Qual é a lógica? Lógica, por certo, não há. O que há é a vontade de ganhar um salário alto para gerir uma cidade relativamente pequena e sem amplos problemas estruturais.
Nas ruas de Catalão, as pessoas criaram um neologismo para definir o marajá: “Maradib”. Como se trata de um homem rico, Adib Elias deveria fazer como o vereador Jorge Kajuru, de Goiânia, que doa seu salário para instituições.