A primeira-dama de Goiânia e pré-candidata a deputada federal Dona Iris (PMDB) acusa o vereador Jorge Kajuru (PRP) de se alinhar ao blog Goiás 24 Horas para atacá-la. Ela escalou um de seus assessores, Cloves Reges Maia, para disseminar a tese que que blog juntou-se ao vereador em uma campanha difamatória com base na informação de que o GO24H publicou “cerca de 20 publicações” que falam dela nos últimos dias (a primeira-dama inclusive publicou a acusação no perfil dela).
Confira o texto (assinado, mas dificilmente escrito) por Cloves:
O vereador Jorge Kajuru (PRP), eleito com mais de 37 mil votos para a Câmara Municipal de Goiânia, sobretudo por declarar-se inimigo número 1 do governador Marconi Perillo e “vender” aos seus eleitores a condição de vítima do tucano, a quem acusou, por muito tempo, de persegui-lo e até de outros crimes mais graves, adotou, nos últimos meses, uma postura inacreditável. Coincidência ou não, depois de boatos de que teria reatado com o governador Marconi Perillo e de que, para que selassem a paz, processos movidos pelo tucano contra ele seriam retirados, Kajuru, que necessita da vitimização para se projetar e se manter em evidência, e agora sem um “inimigo número 1” para chamar de seu, adotou o prefeito Iris Rezende e sua esposa, a primeira dama de Goiânia, Dona Iris de Araújo, como seus algozes.
O que causa mais perplexidade, no entanto, é o veículo que Kajuru escolheu para disseminar sua ira sobre o primeiro casal de Goiânia. Numa parceria improvável até pouco tempo atrás, o vereador alinhou-se ao site Goiás24Horas para atacar a honra e a moral do prefeito e da primeira dama de Goiânia, numa insana campanha de difamação que a seu ver o levará a Brasília em 2018. Kajuru, que se apresenta como anti-político, embora esteja em campanha 24 horas por dia, e diz que é totalmente voluntário na Câmara de Goiânia, apesar de receber todos os meses o seu salário de vereador, teve, nos últimos dias, cerca de 20 publicações veiculadas pelo site supostamente ligado ao governo de Goiás e que nos últimos três anos recebeu mais de R$ 400 mil de recursos públicos para se manter no ar.