“Não foi uma fatalidade. Foram vários erros de pessoas ligadas ao parque. Quero justiça”. A frase é de Carlos José de Araújo, filho de Iraci Francisca da Conceição, vítima da tragédia ocorrida no Parque Mutirama no dia 26 de julho de 2017. Iraci é a única pessoa que sofreu ferimentos no episódios e que ainda continua internada, quase dois meses depois. Esta está em um leito de enfermaria do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) e corre risco de perder a perna direita.
Iraci estava no Twister quando o eixo do brinquedo quebrou, no começo da tarde daquele dia. Parte da ferragem caiu sobre a perna dela e causou cortes profundos. Desde então, a vida dela e da família virou uma tormenta. Afastada do emprego, sobrevive com um auxílio do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Ela e o filho já receberam a visita de representantes do Ministério Público e da Polícia Civil, que prometeram ajuda para buscar eventuais reparações na Justiça contra os responsáveis pelo parque.
O filho da vítima revela que ela passará por um enxerto na próxima semana. “A equipe disse que depois desse passo, logo ela irá para casa”, afirmou em entrevista ao jornal Opção. “Fora daqui a recuperação é mais fácil”. De acordo com o último boletim médico, Iraci está orientada, consciente e respirando de forma espontânea. Apesar de estável, seu ferimento ainda é extenso e exige uso de antibióticos e futuras cirurgias, portanto, não há previsão de alta médica. Iraci sofreu, há pouco tempo, uma infecção bacteriana hospitalar.
Responsável pelo Mutirama, o diretor Frank Fraga classificou o ocorrido como uma “tragédia” e garantiu que a manutenção é feita periodicamente.Desde então, o parque está interditado e é alvo de investigações quanto a manutenção dos brinquedos e quanto a desvios de verba das bilheterias.
Com informações do Jornal Opção.