Na última quarta-feira, o deputado federal Daniel Vilela (PMDB) deu o seu terceiro voto para salvar o presidente Michel Temer (PMDB) de denúncias de corrupção – sendo dois na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e um no plenário da Câmara.
Marcos Marinho, pesquisador em Comunicação Política, professor e consultor de marketing, afirma que este é “mais um peso que Daniel carrega para 2018”, quando será candidato a governador.
O blog concorda: é bem provável que o apoio a Temer se transforme na grande cruz que Danielzinho carregará na eleição do ano que vem, principalmente pela forma como ele foi costurado. Tanto na vez passada, quanto nessa Temer recebeu o deputado no seu gabinete para o toma-lá-dá-cá com o parlamentar goiano. Na primeira oportunidade, Temer levou os prefeitos de Catalão e Rio Verde. Na segunda, levou secretários da prefeitura de Aparecida.
Mas este não é o único peso que Daniel carrega. Ele também foi relator da nefasta reforma trabalhista do atual governo, que retalhou a CLT; envolveu-se também com um projeto que deu presente milionário para a quase falida Oi; e foi um dos nomes envolvidos na Operação Miqueias, da Polícia Federal, que apurou fraudes em fundos previdenciários municipais.
É muito desgaste para um menino tão novo. O professor Marinho está certo quando diz isso.