Depois de perder 6 mil litros de leite por causa de um longo período de interrupção no abastecimento de energia, o produtor rural Geovando Pereira, que vive no município de Orizona, comprou o próprio gerador. Casos como o dele são cada vez mais comuns em Goiás, de acordo com reportagem do jornal O Popular, por causa da precarização do serviço prestado pela Celg-Enel.
O Pop diz que o quadro piorou depois da companhia foi privatizada, em fevereiro do ano passado. Para efeito de comparação, os goianos ficaram 4,78 horas no escuro em novembro de 2017. No mesmo período de 2016, foram 2,98 horas.
“Temos uma rede ruim com problemas sérios e este ano está um caos”, afirma Geovando. “Outro problema e que quando acaba energia, às vezes, ela só chega de tarde e mais fraca. Daí não consigo tocar a ordenha. Preciso ligar o gerador. Quando é de madrugada, sobe demais e não tem como ligar nada ou queima os geradores”.