terça-feira , 30 abril 2024
Goiás

Podemos não fecha portas a ninguém, garante presidente regional

O presidente do Podemos em Goiás, Sandro Resende, afirma que o partido não está de portas fechadas a nenhuma força politica. Ele estranha informações dando conta de que o senador Ronaldo Caiado (DEM) teria tentado tomar o partido para si, já que, assegura, a conversa com o pré-candidato é e tem sido constante e altamente republicana. Segundo ele, há muita boataria plantada por pessoas que querem atrelar o Podemos a projetos pessoais.

“O Podemos trabalha pela união das oposições. Caso essa tese não prevaleça, teremos duas opções valorosas, o senador Caiado é uma delas. Não estaremos juntos apenas na contingência de ele não poder apoiar a candidatura presidencial do senador Álvaro Dias (PR) e isso vale também para o deputado Daniel Vilela”, garante o dirigente, em referência à possível candidatura do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM).

O presidenciável do Podemos tem visita marcada a Goiânia no dia 15 de março, onde pretende se encontrar com lideranças políticas do Estado, a exemplo dos prefeitos peemedebistas Iris Rezende e Gustavo Mendanha. “Caiado e Daniel estarão ombreados com Álvaro durante toda a estadia em Goiás”, afirma Resende.

Dias falará à militância do partido pela tarde e, à noite, proferirá uma palestra sobre o tema “refundar a república”, direcionada a empresários, na Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg).

Sandro afirma que toda semana algum desavisado vai a Brasília tentar tomar para si a sigla, “oferecendo o que não podem entregar”. “O Podemos tem interesse em abrigar quaisquer parlamentares que enxerguem o projeto Álvaro Dias como o melhor para o país.” As discussões sobre a filiação de parlamentares, diz, passam pelo aval da direção nacional, “negociações competentemente conduzidas pela presidente nacional, a deputada Renata Abreu”. No entanto, alerta Sandro, as negociações passam também pela esfera estadual: “É deselegante tentar por cima costurar acordos que não tem respaldo local”.