O vestibular da faculdade de medicina de Itumbiara (IMEPAC) contou com quase 30 candidatos por vaga, e a expectativa é que a qualidade da saúde na cidade seja elevada com a chegada da instituição. Entretanto, os donos das faculdades de medicina das cidades de Goiatuba, Mineiros e Aparecida de Goiânia procuraram políticos do estado, empresário, a AGU e o MEC na tentativa de impedir o funcionamento da faculdade de Itumbiara.
A paralisação do curso de Itumbiara, através dos pedidos desses empresários, prejudicará o progresso educacional e da área da saúde da cidade. Antes mesmo do início das aulas, a faculdade de medicina de Itumbiara já agendou atendimentos médicos para centenas de pessoas. Caso a faculdade tenha o funcionamento impedido, todos esses atendimentos que não terão nenhum custo para a população serão cancelados, gerando prejuízos para a população, sobretudo aos mais necessitados.
Além da participação efetiva na área da saúde, os mais de 500 alunos também devem contribuir para a movimentação comercial na cidade, além de gerar empregos diretos e indiretos com a contratação de professores, servidores, construção civil, entre outros. Benefícios que serão perdidos caso o curso de medicina de Itumbiara seja paralisado, através das articulações feitas através de Goiatuba, Mineiros e Aparecida.
Uma matéria veiculada no Fantástico, da TV Globo, contestou a qualidade dos cursos ofertados por essas faculdades e, por isso, elas temem que o elevado grau de seriedade e qualidade do curso de Itumbiara provoque comparações, obrigando-os a fazer grandes investimentos para melhorar o ensino daquelas fracas faculdades.