Pré-candidato a governador, Daniel Vilela (MDB) radicaliza: “Goiás precisa sair do governo analógico e avançar para o digital”. Ele quer transformar o smartphone em ferramenta de governo para facilitar a vida do cidadão.
“Governo digital não se resume a criar um site para reunir telefone, endereço e horário de funcionamento de órgão público, como existe hoje. Nossa proposta possibilitar ao cidadão, por meio do celular, acesso para fazer atendimentos, agendar horários e resolver demandas sem ir aos órgãos públicos”, explica.
De acordo com Daniel, as empresas privadas já fazem do smartphone seu único meio de contato, agilizando a vida do cliente. “Hoje é possível abrir conta bancária e movimentá-la somente pelo celular. Nós vamos levar esse tipo de iniciativa para o governo de Goiás”, garante.
O pré-candidato afirma que, com o uso da tecnologia nos serviços oferecidos pela administração pública, será possível economizar recursos para investir em áreas essenciais e de atribuição do Estado, como Saúde, Segurança e Educação. “Planejamento estratégico e otimização de recursos: esse é o caminho do sucesso nas grandes empresas e precisa ser também no governo de Goiás, que há muito tempo deixou de ousar e atrapalha a vida do cidadão com sua burocracia.”
Ele defende o uso da tecnologia para melhorar o atendimento em saúde citando o Uber. “No Uber, o cidadão coloca lá os dados uma vez e eles ficam registrados. Vamos fazer o mesmo com os prontuários médicos. Uma vez que o cidadão tenha o aplicativo instalado, suas informações já estarão ali e ele terá consultas com data e hora marcada, dentro da especialidade desejada, seja o médico da rede pública ou privada que tenha convênio com o Estado.”
Daniel ressalta que, para aquelas pessoas que não têm acesso a smartphones, o Estado manterá os canais de atendimento presencial e telefônico. “Embora muitas pessoas já tenham smartphones, a gente sabe que uma parcela da população ainda não tem acesso a essa tecnologia, por isso serão mantidos locais para atendimento presencial”, pondera.
Ele propõe também o uso da tecnologia na área de Segurança Pública para reduzir a criminalidade. “Monitoramento eletrônico massivo e interligado tem se mostrado muito eficiente e Goiás precisa avançar nisso”. Ele lembra que, em 2016, o governo de Goiás investiu apenas R$ 225,7 mil em informação e inteligência. “Isso é insuficiente para garantir a segurança da população”, critica.