O presidente do PSDB de Goiás, deputado federal Giuseppe Vecci, repudiou nesta quarta-feira (27/6) a movimentação do senador Ronaldo Caiado (DEM) para inviabilizar a operação de crédito de R$ 510 milhões entre a Caixa e o Governo de Goiás. Vecci diz que Caiado age com “estreiteza política” e prejudica o Estado, que pleiteia os recursos dentro de critérios rígidos e com direcionamento para investimentos, principalmente em infraestrutura.
“Isso não me parece condizente com quem deseja ser governador, com quem deseja, certamente, o bem, o crescimento e o desenvolvimento do estado. Isso é realmente uma visão política estreita e não corrobora novas práticas que a população espera dos políticos”, critica. “Sinto que, mais uma vez, Caiado vai contra o crescimento do estado, vai contra melhorar a qualidade de vida das pessoas em Goiás”, lamenta.
Vecci, que já foi secretário de Fazenda e de Planejamento de Goiás, assinala que a má fé do senador é também quanto ao entendimento técnico da situação, já que há normas e regras estabelecidas pelo Banco Central e pelo Tesouro Nacional que determinam se um Estado tem ou não condições de capacidade de endividamento. O deputado federal observa que o Estao preenche todos os requisitos.
“Essas regras não são estabelecidas ao bel prazer de um governador, de um senador ou de um deputado; são regras estabelecidas para o Brasil inteiro, e há um critério para se enquadrar nesta questão”, lembra. “Banco não empresta para quem não pode pagar, banco não empresta para quem tem problemas. Então, não é isso que está ocorrendo em nível de estado de Goiás”, explica.
Vecci assinala que o Governo de Goiás atua para dar prosseguimento ao cronograma de obras e investimentos planejado por José Eliton e o ex-governador Marconi Perillo. “Há um plano de obras estabelecido pelo governo Marconi Perillo. Isso já havia sido estabelecido, não tem novidade nestes investimentos que estão sendo feitos”, disse.
O deputado federal lembrou que, por causa da crise financeira nacional, houve dificuldades em todos os Estados. “Então, está se pegando uma operação de crédito para se somar a recursos próprios do governo do estado para poder dar continuidade ao conjunto de obras do planejamento estabelecido”, detalhou.