A campanha do senador Ronaldo Caiado (DEM) ao governo vive um momento delicado, apesar dos seus 18 pontos de diferença para o segundo colocado nas pesquisas. Sem fatos novos, adesões importantes e em queda nos levantamentos de intenção de voto, o trabalho do senador estagnou.
Persiste a dificuldade para atrair partidos de médio e grande porte da base do governador José Eliton (PSDB). O Pros do deputado Lincoln Tejota, que topou mudar de lado para ser vice, é pouco mais do que uma legenda de aluguel. Não merece mais que rodapé de página neste processo.
O formato do discurso de campanha também exauriu. Pródigo em apontar falhas genéricas do governo, Caiado não apresenta soluções em contrapartida. A julgar pela recente pesquisa encomendada pela TV Record ao instituto Real Time Big Data, o eleitor desaprova este expediente.
Em seis meses, de acordo com o instituto, Caiado caiu de 50% para 35%. Eliton subiu de 5% para 17%. Daniel Vilela começou na segunda colocação, caiu para 5% e recuperou-se na rodada recente, alcançando 7%.