O candidato a deputado estadual Armando Vergílio (Solidariedade) afirmou neste sábado que, caso eleito, irá apresentar, no primeiro dia de mandato, um requerimento ao governador pedindo revisão da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que incide sobre os combustíveis.
O compromisso de Armando foi firmado com representantes de caminhoneiros durante agenda no Sudoeste do Estado, região com alta circulação de cargas e escoamento de produção agrícola – o ex-deputado federal passou por Mineiros, Rio Verde e Montividiu.
“Goiás tem uma das economias mais competitivas do Brasil e é um centro logístico natural para qualquer circulação de mercadorias. O que não é justo é que isso seja pretexto para pesar a mão na cobrança de impostos. O imposto abusivo diminui o consumo, tem efeito contrário na arrecadação. O governo precisa de inteligência na arrecação de impostos, por isso vou apresentar um pedido de revisão do ICMS logo no primeiro dia de mandato. É papel do Estado ajudar no crescimento e não atrapalhar”, afirmou.
Goiás pratica, hoje, a quinta maior taxa de ICMS do Brasil na gasolina e a décima/décima primeira no diesel S500/S10 – no etanol o cenário é mais vantajoso, com a quinta alíquota mais barata. Armando lembrou a greve dos caminhoneiros, ocorrido em maio, e disse que a paralisação foi a maior prova de que o Brasil precisa urgente de uma reforma tributária.
Setor
Armando conseguiu apoios importantes no setor logístico durante a campanha. Em reunião com empresários do setor de transporte, recebeu documento com demandas da categoria e fez compromisso de atuar, ao lado do deputado federal Lucas Vergílio (Solidariedade), candidato à reeleição, em negociações junto à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
“É preciso acabar com a indústria da multa e a ineficiência que domina a ANTT. Muitos empresários ficam dias parados esperando respostas de questões simples, liberações banais do órgão e ficam em situação complicada. Ou perdem trabalho ou andam na ilegalidade”, disse o candidato, que também ouviu críticas aos pedágios goianos.