No decorrer da semana, jornais mostraram que o enroladíssimo ex-presidente do PHS Eduardo Machado, alvo de mais de uma dúzia de denúncias de corrupção, mantém ativa a sua investida pra tomar de volta o comando do partido.
Eduardo até conseguiu por algumas horas, por força de liminar, mas logo foi destituído outra vez.
Este vaivém revela uma verdade sobre o ex-presidente do PHS: ele não cogita a possibilidade de buscar um emprego real, com carteira assinada. Apegou-se à vida mansa de presidente de partido – ou partideco.
É neste obscuro PHS que Eduardo teria enriquecido a si mesmo e aos seus familiares, conforme denúncias veiculadas em meios de comunicação sérios, como o jornal Correio Brasiliense e a TV Globo.
Eduardo foi acusado, por exemplo, de usar o fundo do seu partido para comprar carros de uso particular, de gastar o dinheiro do PHS em barris de chope e de direcionar contratos do partido para empresas da sua família.
Ainda que ele seja repelido do comando do partido, é improvável que desapareça da vida política de Goiás (como gostaríamos). Ele é aliado de Ronaldo Caiado (DEM) e assumirá cargo na administração estadual se o senador vencer a eleição.