A demissão do tenente-coronel Câmara do comando da Rotam nesta sexta-feira, 21, deixou a tropa da Polícia Militar baqueada. O futuro comandante-geral da PM, Coronel Renato Brum, informou em primeira mão ao Jornal Opção a substituição de Câmara pelo tenente-coronel Franco. . “Não tenho nada contra o Coronel Câmara, as trocas são parte desse momento de transição no comando da PM”, afirmou ao Opção Online.
O tenente-coronel Câmara desfruta de enorme respeito e admiração dos companheiros de tropa. É considerado um oficial de reputação ilibada, extremamente profissional e apolítico e apartidário. Esta última característica, aliás, é especialmente relevante para a PM, uma instituição que tem como princípios basilares a hierarquia e a meritocracia.
Por isso, a demissão de Câmara foi recebida como um sinal duro de desprestígio contra o trabalho dele e contra a própria Rotam, que esperava sua recondução. “Fui comunicado pelo Exmo Sr Cel Renato Brum, próximo Comandante Geral da PMGO, rotamzeiro raíz, o qual tive a honra e o privilégio de conviver profissionalmente em duas ocasiões em minha carreira, que não sou o Comandante ROTAM que ele quer em sua gestão”, escreveu Câmara.
“Os números estão ai, falam por si, em nenhuma outra época, período, ou fase, a ROTAM produziu tanto, e é fruto única e exclusivamente do trabalho dos senhores”, disse o tenente-coronel, que comandou o batalhão por 10 meses.