Entre as medidas já sinalizadas pela secretária da Educação de Ronaldo Caiado, a paranaense Fátima Gavioli, está o fechamento de escolas estaduais. A futura titular da pasta afirma que esta será uma das fórmulas que ela usará para reduzir custos na pasta e compensar a falta de professores em algumas unidades.
A situação de Rondônia, onde Gavioli foi uma péssima secretária, pode ser diferente, mas em Goiás o fechamento de escolas sempre foi prenúncio de desastre para o titular da Educação. A medida foi usada por Thiago Peixoto no terceiro mandato de Marconi Perillo (PSDB, 2011-2014) como antídoto, por exemplo, para escolas dominadas pelo tráfico, por maus professores e alunos desgovernados. Mesmo assim Thiago teve sua gestão seriamente abalada pela decisão.
Também no terceiro mandato de Marconi, a proposta de reestruturação da Universidade Estadual de Goiás (UEG) feita por uma comissão interdisciplinar do governo, acabou engavetada porque seu eixo central previa a aglutinação de cursos com vagas ociosas e a transferência de unidades para a modalidade de ensino superior tecnológico.
Prefeitos, deputados e a comunidade bombardearam a proposta e venceram.